Enfraquecimento de medidas sanitárias e legais leva a danos humanitários
Artigo por Sarah McCanister, Phd em saúde pública
Nas últimas décadas uma série de mudanças nas perspectivas legais e sanitárias levaram a mudanças estruturais importantes em Megacity 1.
A primeira dessas medidas é o baixo investimento em políticas públicas de saúde. Com os investimentos em saúde pública chegando quase a 0, sem educação em saúde, vacinação, acompanhamento médico e distribuição de medicação, vários impactos gerais sobre indicadores de saúde podem ser vistos. Outras limitações são vistas na distribuição de medidas contraceptivas, com aumenta substancial da natalidade, mas também da mortalidade infantil.
A segunda medida se refere ao enfraquecimento das legislações de proteção da infância, com diminuição da idade legal para sexo consentido tendo caído para meros 10 anos (!!). Isso inclui que uma criança de 11 anos pode fazer sexo com um adulto e isso ser considerado legal. Junto a isso a legalização da prostituição em toda pessoa legalmente capaz de consentir, leva então à legalização da prostituição de meninas de 11, 12, 13 e 14 anos. Duas medidas, um grande impacto nefasto em Megacity 1.
Como consequência última dessas medidas temos o aumento alarmante de natalidade nas faixas de 11 aos 15 anos. Sem recursos de como lidar com a gravidez, sem maturidade para a maternidade, sem perspectivas, essas meninas recorrem a clínicas de fertilidade que oferecem suporte, porém esse suporte vem com custos. Testes de medicações, procedimentos invasivos, violência e descaso com os (poucos) direitos dessas meninas podem ser vistas em diversos bairros de Megacity 1.
Nos últimos 5 anos, grandes companhias de Megacity 1, como Omni e Wayland-Yutani passaram a adquirir clínicas de fertilidade e saúde obstétrica e investirem em ações "humanitárias" para populações carentes. Fica a questão de quais os verdadeiros interesses dessas companhias em oferecer essa ajuda.